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domingo, 4 de maio de 2014

Momentos de Mães...


Feliz dia da Mãe para todos(as) ! :)
[ Hoje, dia 4 de Maio de 2014 é o "Dia da Mãe", Para mim todos os dias do ano o são, no carinho, no amor, no apego e nos ralhetes (porque não?) :) 
É uma felicidade ser Mãe e ter Mãe].

Deixo um pequenino apontamento de um dos muitos momentos cúmplices com a minha mãe, um café e a partilha da fatia de bolo, acompanhada de gratas e longas conversas (aqui, com os olhos postos no mar da Ericeira)


mariam 2014.05.04

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

armadilhas

Ao enredar-se nas armadilhas do amor e da arte, 
passa o Homem a ser um rico Ser em azar e sorte

mariam 2013/09/18

domingo, 15 de setembro de 2013

sombra

Sombra

Terna é a lembrança 
Na amargura da lágrima
Que irreverente se solta 
Pois teimosa ficou a sombra 
Do beijo e do jeito doce
Misturados com a acidez
Da teimosia e do génio
Não se apaga o apego 


mariam 2013/09/15

sexta-feira, 26 de abril de 2013

palavras caladas

               
Palavras     caladas

Assombram as palavras meu amor
quando no seu jeito mudo e inaudível
são eco de um profundo e sentido grito

Só precisamos meu amor saber lê-las
nas entrelinhas do senso e da loucura
no saber desbravar mundo num apelo

Assombram as palavras caladas 
quando os olhos meu amor
também falam

*

mariam 2012.08.26

terça-feira, 19 de março de 2013

Meu Pai, meu amor.

Feliz dia para o meu Pai e para todos os Homens que merecem assim ser chamados, de Pai.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O AmOr



O AmOr 

Almeja-se reflexo

É dos fortes e decididos
Dos inseguros O é também
Amor amigo e sereno
Ardente ou vagabundo
Com ou sem lógica ou pretexto
Mesmo na perda gera lembrança 
Alheio a regras ou a crises
Continua hábil instigador do mundo


mariam 2013/02/14

domingo, 9 de dezembro de 2012

Amores


Ténue é a a linha que separa o amor amante do outro
Resume-se no desejo do agrado e na sede da recompensa 
Em Eros ou em Fileo é similar a demanda pela reciprocidade   
Reside na diversidade humana o peso e a medida dessa linha

mariam 2012/10/09

sábado, 13 de outubro de 2012

Memórias outonais

Ainda ecoam em mim os teus desejos 
Os que ficaram lá por detrás da realidade
Os que não tiveram coragem de emergir
Cálidas e ousadas memórias outonais

Quando o sabor a mosto e as cores ocre
me enchem os sentidos de suave torpor

Podia morrer assim, como as folhas 


mariam 2012/10/13

sábado, 12 de maio de 2012

puzzle

(Um tecto em cortiça_Convento dos Capuchos_Sintra)

Puzzle

É na languidez da noite
e no entrelaço dos corpos
despidos das fúrias mundanas
que o puzzle se completa

Dura um minuto ou uma vida

mariam 2012/05/12

domingo, 18 de março de 2012

acróstico

acróstico)  

Aprendo a ler-te nas entrelinhas do corpo
Tímida nudez 
Afoitamente exposta nos soltos versos  
Sinto ritmo e rima na aparente lírica
Meu madrigal 
Em poesia

amor

mariam 2012/03/18

domingo, 8 de janeiro de 2012

vontades


ondulantes são as vontades 


no desejo
                                        no mistério
                      
                      no enleio

até que sem medo 
                                        se mostram
  
    navegam nos lábios 
                                      nos dedos

          
                                                   e se espraiam no cetim das peles                                     

mariam 2012/01/08

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

...


quando se faz desaguar nos meus sentidos o aluvião do teu ser
ouvem-se as estrelas
...

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Éden



 Éden 

De mim a mim 
Corre um tempo
Devagar
Lago calmo
Ou rio aflito
De mim a mim
A busca do éden
Nos ecos do mundo
 Ou nas águas de ti

mariam 2011/10/28




domingo, 13 de março de 2011

naquela altura..


  Naquela altura


Curvada no emaranhado dos pensamentos
Destranco por minutos a porta que se fechou sobre ti
Vem-me ao sentido o cheiro intenso das tuas palavras
As que naquela altura ouvia sem saber ouvir
Aquelas que não tinham o perfume que agora adivinho
Também das que proferi e não ecoaram na tua alma
E as das mútuas mágoas que se esvaeceram como espuma
Volto a fechar-me no nevoeiro de te não saber
Porque o tempo se encarregou de nos apagar
Tão teimosas foram as vãs razões da nossa razão
Que o amor se perdeu em estúpidos labirintos emocionais
Inventámos zangas e demandas
Quisemos mimos e tivemos penas
Livra-te futuro que eu caiba nestes versos
Livra-me Deus, de ser este apagado Ser

mariam 2011/03/12


domingo, 13 de fevereiro de 2011

ao Mar meu

Mar meu


Por dentro da maré cheia de sonhos e apelos
Senti-te o pulsar em cada quebrar de onda
Encolho-me
Não do medo das fragas e adamastores
É de todos os mistérios deste mar que anseio
Que me encolho
Até ao bom vento poder soltar minhas velas 

mariam 2011/02/13

 *
Sei que vou poder navegar por todos os teus mistérios
(porque em mim, algures, é onde moras

[Ao criar hoje este post, com som e imagens captadas ontem, neste mar alteroso e belo, 
lembrei-me de algumas passagens do livro Milagrário Pessoal, que estou a adorar...
Tive o privilégio de assistir ao seu lançamento em Lisboa. 
Deixo um obrigada especial ao seu autor, por me ter 'aturado' nesse dia...]


"... Beijei-a.
Ouviste falar na memória da água?
Não.
Segundo os homeopatas, a água retém a memória das substâncias
químicas que se mergulham nela..."
*
"... O céu brilha, azul e côncavo, sobre a minha cabeça. Há-de
estar cheio de anjos sem asas, como os que vi, numa manhã sem
outro milagre, há muitos anos, na cúpula da Capela Sistina. Sei
disso porque daqui onde estou os sinto a respirar. Penso em
todos os lugares que gostaria de visitar contigo. No que gostaria
de fazer contigo - e não farei nunca:
Ler-te alto as Ficções, de Borges.
Rir, enquanto nadássemos entre golfinhos, no mar sem mal-
dade de Fernando de Noronha..."

in, Milagrário Pessoal «Agualusa, José Eduardo»





sábado, 11 de dezembro de 2010

O Amor




Amor

Amor, quais serão as cores do verdadeiro amor
Quando tocas o infinito com a ponta dos meus dedos
Quando o desmaio acontece no cheiro doce dos sentidos
Quanto sal e fermento escorrendo nas bátegas dos sentidos
Quando saio da realidade e no afago fico envolta em arco-íris  
Quanto vento e música se respiram nos mil mistérios do amor
Quando o apego faz de ti novelo, te consome e te possui
Amor, do amor não queiras saber as cores, só o sentido
O sal__ a pele__ o afago__ o apego__ o mistério__ o desmaio 
Espuma onde a coerência é desatino e o momento é fundador  


mariam 2010/12/11