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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Solidões

Solidões

falas-me da solidão
lugar ermo e sombrio
aquele estado vazio
paradigma da dor

falo-te da solidão
como um recanto privado
cheio de pequenos nadas
e uns gramas de felicidade

falamos de solidão
quando não estando sós
se apagou o brilho dos olhos


mariam 2014.05.02

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

armadilhas

Ao enredar-se nas armadilhas do amor e da arte, 
passa o Homem a ser um rico Ser em azar e sorte

mariam 2013/09/18

sábado, 20 de outubro de 2012

Chão de luta, pão e arte



Ano de dois mil e doze
Ano do desnorte
Em tom monótono tudo nos tiram
Dizemos não e não
Não nos matarão a esperança
Nem o grito de sermos gente
Tal como a semente
que da terra se fez flor
e até morrer será poema
Somos muitos e seremos mais
Onde a liberdade seja verdade
Neste chão de luta, pão e arte


mariam 2012/10/20




sábado, 12 de maio de 2012

puzzle

(Um tecto em cortiça_Convento dos Capuchos_Sintra)

Puzzle

É na languidez da noite
e no entrelaço dos corpos
despidos das fúrias mundanas
que o puzzle se completa

Dura um minuto ou uma vida

mariam 2012/05/12

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

libertus



     


LIBERTUS


Voa
Sorvendo ar
Sem temor
Voa
Solta da asa
A pena longa
Voa
Azimuta
Ao Sol alto
Voa
Grita o grito
Preso há tanto
Voa
E lá no alto
Plano voa
Medita
Renasce
E desce
Voa
Livre
Vive
.
mariam 2008/06/19

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

querer


tentar chegar ao almejado  
mesmo que por veredas nunca antes arriscadas

uma aventura ao alcance de todos
basta querer 


mariam 2012/01/15

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

perplexos a adivinhar o tempo

aguarela - 20x15 (by mariam)

perplexos a adivinhar o tempo


damos connosco exaustos e perdidos entre sobressaltos e sonhos vãos
tentamos resgatar os risos infantis que teimam povoar nossas memórias 
na ténue vontade de continuar a olhar o mundo em rodopios luz 
como se de uma paleta de cores alegremente vivas se tratasse
onde o ciano e até o verde mesmo o musgo ainda quisessem sobressair
a esperança empurrando a custo o triste cinza para fora de cena   
damos connosco sem rumo vagueando em ambíguos círculos fechados
questionando o certo e o errado ou o valor do valer a pena acreditar 
lidera no mundo a tecnocracia e o democrático paradigma tornou-se surreal 
damos connosco perplexos a adivinhar o tempo e dele o que restará 

mariam 2011/12/08

... que na cimeira da União Europeia a decorrer nestes dias, mesmo parecendo a cimeira de todas as chantagens,
se faça luz, bom-senso e solidariedade nos seus líderes, que haja esperança e futuro para a Europa, num Mundo melhor...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

rumar

rumar



soltas as livres velas

até escolhes o rumar

sem sombras nem prisões 

mas é no olhar vazio

que se consomem as penas

sabor amargo das ausências 

já não te afaga o cheiro a mar

podes viver sem ele no sentido

agreste é não o sentir na pele da alma

mesmo sabendo-lhe o azul e as altas vagas 

                                                                                                    mariam 2011/11/29
... no passado dia 26, dei com estas inspiradoras esculturas de praia... aos artistas anónimos, o meu bem-haja. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sigo




sigo calcorreando


por entre afectos e escolhos



mariam 2011/07/15

sábado, 9 de julho de 2011

sorriso bailarino




Se o olhar triste deixou que a tua alma se cobrisse com um véu de noite
Ousa soltar as suas pontas, rodopia e faz voltar o teu sorriso bailarino
Que a lua nova não se deixe intimidar com a sombra baça das nuvens
E a dança do luar vá buscar à madrugada a magia do adivinhar do dia

mariam 2011/07/10


sábado, 18 de junho de 2011

movem-se os ventos




Movem-se os ventos 
quando parecem feitos de tormentas as vontades e os sonhos
resiste ainda a vã esperança de colher benesses nas escolhas
porque os dias hoje parecem desalinhados na corrida do viver
já raramente se sentem os risos e as faces rosadas pelos amores
quase nem salta o coração quando preso a um côvado do olhar 
?que é do fogo, que é do mistério, que é do namoro, que é de ti?
quando parecem feitos de vontades os sonhos e as tormentas 
Movem-se os ventos 


mariam 2011/06/18


sexta-feira, 10 de junho de 2011

vagueando









Vagueando no vazio dos desencontros 
Sentindo a alma perdida como pássaro ferido no beiral
Buscas  a paz sonhada e o conforto a tempo certo
Pões em causa o teu Deus e os teus demónios
Insistes degladiar-te em inglórias demandas
Ferida a alma mas erguido o pulso e o olhar     
Vagueando, buscas. Vagueando, buscas...

mariam 2011/06/10
  

domingo, 13 de março de 2011

naquela altura..


  Naquela altura


Curvada no emaranhado dos pensamentos
Destranco por minutos a porta que se fechou sobre ti
Vem-me ao sentido o cheiro intenso das tuas palavras
As que naquela altura ouvia sem saber ouvir
Aquelas que não tinham o perfume que agora adivinho
Também das que proferi e não ecoaram na tua alma
E as das mútuas mágoas que se esvaeceram como espuma
Volto a fechar-me no nevoeiro de te não saber
Porque o tempo se encarregou de nos apagar
Tão teimosas foram as vãs razões da nossa razão
Que o amor se perdeu em estúpidos labirintos emocionais
Inventámos zangas e demandas
Quisemos mimos e tivemos penas
Livra-te futuro que eu caiba nestes versos
Livra-me Deus, de ser este apagado Ser

mariam 2011/03/12