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domingo, 1 de fevereiro de 2015

O mar anoitece

O mar anoitece

Corri numa busca de silêncios
Fiquei com o anoitecer do mar
Senti agrestes vagas e doces murmúrios
Eterna dança de temer e embalar
Voltei com a alma leve
E a vontade juvenil
De chapinhar descalça
Nas poças dos dias aflitos
Que me esperam

mariam 2015.01.31

domingo, 4 de maio de 2014

Momentos de Mães...


Feliz dia da Mãe para todos(as) ! :)
[ Hoje, dia 4 de Maio de 2014 é o "Dia da Mãe", Para mim todos os dias do ano o são, no carinho, no amor, no apego e nos ralhetes (porque não?) :) 
É uma felicidade ser Mãe e ter Mãe].

Deixo um pequenino apontamento de um dos muitos momentos cúmplices com a minha mãe, um café e a partilha da fatia de bolo, acompanhada de gratas e longas conversas (aqui, com os olhos postos no mar da Ericeira)


mariam 2014.05.04

sábado, 18 de maio de 2013

Ericeira

Onde o céu e o mar se confundem
Onde os sentidos ficam mais despertos
Onde ler um livro ou nada fazer é um prazer
Para onde eu sempre rumo quando o chão me falta...
mariam 2013/05/18

segunda-feira, 18 de março de 2013

botão

O botão

pequena grande invenção
é de vidro ou de prata 
de madeira ou latão
o curioso botão 
fecha a casa
sai da casa 
cai ao chão
aperta fraque e mantilha
aperta a saia e o edredão 
ups desapertou-se na braguilha 

mariam 2013/03/18

(desafio FLINPO - Fotografia em Língua Portuguesa)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Nós e a felicidade


Nós e a felicidade

Parei na frase "nós somos o sítio que nos faz falta"
Parei no tempo em que estou e que podia não estar
Questionei os meus pontos e traços de união aos outros
e as reticências e os hiatos em algumas das conexões  
Abano a cabeça e sorrio a um encolher de ombros
Porque acredito que a felicidade é algodão doce
Tão gostosamente leve mas que sabemos perecível
Deixando marcas rosadas na boca e nos dedos
o cheiro único e aquela vontade imensa de mais querer
Mesmo sabendo que não é coisa que se coma todos os dias
Porque cansa
Ou não há vendedores de algodão doce quando nós queremos

mariam 2013/02/06

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Voltar ao campo





















Voltar ao campo

Suave é o vento rasando as espigas maduras
Renova-se a terra  em ciclos prenhes de vida
Volto sempre ao manso aconchego dos campos
Quando as ondas estão revoltas na minha urbe

É que o pão não nasce nos gabinetes 
nem resulta de iluminados discursos

mariam 2013/01/17

domingo, 9 de setembro de 2012

O silêncio das pedras


Repouso o olhar

no marulho do azul 

e mergulho inteira

no embalo líquido

do silêncio das pedras

Momentos límpidos

onde se sente a paz

a diluir as penas 


mariam 2012/08/28

quarta-feira, 4 de julho de 2012

natura

Por um par de horas respirei a pureza do mar
 e senti a liberdade dos seres fantásticos
 que o habitam...
Partilho a beleza de dois momentos desse dia :)

mariam

terça-feira, 5 de junho de 2012

Marés de estevas

Deita-se o cansaço em verde lençol 
salpicado de ingenuidade, suor e sangue  

Quantas dores 
Quantas flores
Quantos amores

Que os males se afugentem
com o cheiro do rosmaninho

Que os vazios da alma 
se encham de marés de estevas
Idílicos lugares onde não cabem Troikas 

 Devaneios de quem ama o campo
Na simplicidade com que vive os dias

mariam 2012/06/04

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Aguarela

'Sintra' - aguarela 40X50 ( by mariam)
Aguarela

Manhãzinha,
Gotejam os beirais, parou de chover
De mão dada, subo, subo devagar
Escadinhas nos becos, ruelas de contos-de-fadas
Já antes pisadas por Lord Byron, Eça e Van Eyck
Subo, subo devagar
Compro uma aguarela a Almeida Coval
Sorrisos e até breve
Desço, desço devagar
Demora-se o meu olhar, noutra aguarela
Um palco verde, muito verde, além do casario
Não dizes nada, nada digo, respiro suspiros de paz.
  
mariam 2008/05/18 

sábado, 21 de abril de 2012

rumo ao Sul

    rumo a um ansiado descanso, sigo para o Sul
sem relógio nem computador
 até ao Domingo do lançamento :)

domingo, 20 de novembro de 2011

os dias


Os dias

Nas minhas janelas a Este e a Oeste quedo-me e emudeço 
na serena contemplação do nascer e morrer do dia
O Sol e a luz na sua beleza e singularidade, nas cores e contornos
De manhã emergindo e lançando vida no meu mundo 
afundando-se à tarde lá ao fundo no mar raso
Os tons são de guerra mas dão-me paz
Vou girando ao ritmo dos relapsos da luz
no mistério da Lua 
na dança dos dias 

mariam  2011/11/20