choram agora os olhos do coração amigo e amante por todos os recantos não explorados do simples viver pelas canções inacabadas que falavam do amor e do luar Em marés de lodo percorreste águas turvas de mistério timoneiro do tempo escasso como as chuvadas de Verão perdeste-te no ritmo imposto pelas vagas do mar de todos carregaste o peso dos infortúnios, os teus e os dos outros não conseguiste aprender a dizer não ao vazio que te assolou a barca naufragou, levando nas suas redes os sonhos e os medos não houve tempo para atracar em porto certo e seguro